A flexisexualidade é definida como a tendência de sentir-se
atraído/a por pessoas do mesmo sexo, apesar de ter uma identidade distintamente
heterossexual
E até mesmo ter desejos (satisfeitos ou não) de ter
experiências sexuais sem cair na assiduidade com indivíduos do mesmo sexo.
Expressões sinônimas são bi-curiosidade e heteroflexibilidade.
O termo "flexisexualidade" foi cunhado pela
professora de psicologia da Universidade de Utah, Lisa Diamond, em seu livro de
2008 "Fluidez Sexual: Entender o Amor e o Desejo das Mulheres". A
psicóloga disse que uma alta proporção de mulheres ocidentais atualmente, que
se consideram totalmente heterossexuais, por causas biológicas e psicossociais
acabam por ser mais flexíveis na sua sexualidade do que os homens. Na verdade,
embora também ocorra em homens, é um fenômeno comum nas mulheres heterossexuais.
Uma razão é a natureza emocional e tátil de amizade entre as mulheres.
Algumas dizem que lhes dá certo desejo e sentem excitação
erótica ao sentirem-se observadas por mulheres, embora possa ser simplesmente por
sua beleza ou estilo de vestir. A flexi-sexualidade também pode ser expressa apenas como um sentimento de assombro e admiração por mulheres que são
atraentes, bonitas ou sensuais, mas às vezes torna-se uma verdadeira atração, e
até mesmo um desejo de experimentar um ato sexual, o que, por vezes, acontece. Um dos casos mais comentados, foi encenado por Madonna e Britney
Spears no MTV Music Awards, onde a rainha do pop provocativamente beijou a sua
sucessora.
Outros casos mais populares e que se enquadram nessa
categoria, são as fotos de Selena Gomez e Cara Delevingne banhando-se muito
próximas uma da outra com olhares cúmplices num iate em Saint Tropez.